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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pensamento nudista para hoje












"A beleza do espírito, causa admiração; a da alma, estima; e a do corpo, amor."
Bernard Fontenelle

Querem iniciar-se na prática do nudismo?





Aqui estão algumas dicas para o fazerem:



- Primeiro e mais importante é sentirem-se à vontade com o vosso corpo, portanto antes de o exporem a outros, exponham-no a vós, admirem-no e conheçam-no.

- Não pensem que uma praia de nudismo tem conotação sexual - não tem. O nudista lá por estar nu não está sempre a pensar em sexo, o que não quer dizer que não possa acontecer a erecção no homem, o que pode ser normal no inicio, mas deve ser disfarçada e não demonstrada.

- O nudista gosta de estar nu e não o faz para mostrar o seu corpo, trabalhado ou não.
Aliás ninguém vai estar a reparar nos diversos corpos expostos, sejam altos, baixos, gordos ou magros.

- No seguimento do ponto anterior, tente não reparar intensamente nos corpos que vê, porque embora seja novidade para si, as outras pessoas não o sabem e isso torna-se desagradável.

- Não fique preocupado/a com o tipo de depilação utilizada, pois numa praia de nudismo ou grupo de nudistas, é natural ver-se de tudo (depilação total, parcial ou sem depilação).

- Respeite o espaço dos outros para que respeitem o seu.

- Para começar, talvez seja melhor ir para uma praia onde haja um maior número de nudistas, pois pode ser mais fácil despir-se numa zona com mais gente nua do que numa zona mista.

- Quando for tente ambientar-se primeiro experimentando o espírito nudista, e se vir que não está à vontade para se despir e que ainda não está preparado, talvez seja melhor retirar-se e tentar mais tarde.

- Dado que a saúde da pele é importante, use protector solar, pois vai expor ao sol partes do corpo mais sensíveis e que nunca foram expostas.


- Ao fim ao cabo uma praia nudista é como uma praia têxtil, sem os fatos de banho, logo só precisamos de nos comportar da mesma maneira.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

As crianças e a nudez


Existe a informação, errada a nosso ver, de que a nudez é prejudicial para as crianças.
As crianças, como nós pais geralmente dizemos, são umas autênticas esponjas, em que tentam absorver todos os ensinamentos que provêm de quem lida com elas no dia-a-dia (geralmente os pais). Logo se os pais nos ensinamentos manifestarem que o corpo nu é uma coisa feia, que deve ser escondido e que até na intimidade da família o corpo é  tabu, à medida que a criança vai crescendo vai achar, pelos ensinamentos que recebeu, que o corpo não merece ser mostrado, manifestando muitas vezes um pudor exagerado em relação a situações usuais do dia-a-dia (na escola, nos balneários) até achando que no próprio corpo existem partes feias, que não devem ser destapadas nem mostradas.À medida que vai crescendo essa ideia geralmente também se vai aprofundando, havendo no entanto algumas vezes uma inversão com o crescimento, em que o/a jovem ao crescer vai conhecendo melhor o seu corpo e achando que afinal não existe nada de feio nele, começando então na sua cabeça a manifestar o gosto de estar nu.
No caso das crianças em que os pais encaram a nudez como algo bastante natural, a criança vai achar o mesmo pois está habituada a ver os pais e irmãos nus, não dando qualquer importância ao assunto,e até acha bastante engraçado poder também andar nua.
No caso de famílias nudistas a criança, como acha natural a nudez, não vai achar estranho estar numa praia com outras pessoas nuas, e nem fará comentários sobre a praia porque para ela nada disto é estranho.
É claro que à medida que vão crescendo terá que haver alguma sensibilidade da parte dos pais para averiguar de alguma modificações que possam existir com a puberdade, respeitando essas ideias naturalmente, não havendo, no entanto necessidade de mudar os hábitos de nudez, pois continua a ser natural (como sempre foi) os filhos/as verem os pais nus, acabando muitas vezes por essas fases por serem passageiras com a idade, e muitas vezes ultrapassada com uma conversa franca e aberta como sempre deve ser.
Nós temos essa experiência pois temos filhos, e embora ainda pequenos não queremos que a nudez seja encarada como um tabu, e para eles é muito natural ver a nudez quer dos pais, quer das outras pessoas na praia, sendo que o nosso receio era que eles pudessem comentar com os colegas ou na escola o facto de irem a praias de nudistas, facto que poderia criar situações de incompreensão e que poderia ser desagradável, mas tal nunca aconteceu o que indicia que para eles é uma coisa tão natural que nunca mereceu comentários.
 Ao fim ao cabo a cabeça das crianças é pura, nós (família e sociedade) é que a moldamos com definições de bem e de mal que aprendemos e apreendemos, mas às vezes exageramos…

Como tudo começou


Tudo começou à cerca de 15 anos atrás, em que depois de várias idas à praia (sempre têxtil) o elemento masculino pôs a hipótese de ir a uma praia onde se podia praticar nudismo, pois sempre teve uma mente aberta em relação a essa práctica, chegando a achar em criança que o nudismo poderia ser praticado não só na praia mas também em diversas situações do nosso dia a dia.
Começámos a conversar sobre o assunto, quer na praia quer em casa, e falámos nas diversas situações por que poderíamos passar (vergonha, timidez, possível erecção da parte do homem), mas de todas as vezes chegávamos à conclusão de que ambos gostaríamos de tentar para ver qual seria a sensação, e de qualquer maneira ambos estávamos à vontade com os nossos corpos, e decidimos experimentar.
Escolhemos uma praia (Fonte da Telha), que embora não fosse legal o nudismo era tolerado à muitos anos, e além disso tinha uma grande extensão de areia, o que para nós seria o ideal pois poderíamos estar perto de nudistas para ficarmos mais à vontade e ao mesmo tempo distantes para o caso de não nos conseguirmos despir.
No primeiro dia não nos despimos mas observámos o ambiente envolvente o que nos deixou bastante agradados.
No segundo dia voltámos lá e nesse dia o elemento masculino resolveu tentar e tirou os calções experimentando uma sensação única de liberdade (com o vento e o sol a passar por todo o corpo), fazendo referência disso mesmo ao elemento feminino que começou por fazer topless e passadas algumas hora acabou por tirar tudo ficando também nua.
É claro que pouco a pouco fomos ultrapassando algumas barreiras que existiam na nossa cabeça, como a timidez (quando íamos à agua vestíamos os fatos de banho e o elemento feminino demorava algum tempo até se despir completamente - agora é a primeira) e outras barreiras físicas como a erecção que naturalmente existiu, mas facilmente ultrapassadas sem problemas.
Mais tarde, por a Fonte da Telha na altura não ser legal havia sempre alguns problemas com o cabo- do- mar, e também com os mirones das dunas, começámos a frequentar a praia do Meco, praia nudista legal, e aí a maior quantidade de pessoas a fazer nudismo também ajuda a aumentar o à vontade.
Depois de casarmos fomos alguns anos de férias para Odeceixe, praia muito boa, pequena, na altura de difícil acesso e com nadador salvador.
Mais tarde vieram as crianças, também elas muito à vontade com a nudez e participando connosco nas praias de nudismo, tendo feito umas férias em família num parque de campismo totalmente nudista em Espanha (isso é outra história).
Neste momento mantemo-nos fieis à praia do Meco (apesar do mar ser sempre muito forte e perigoso) pela facilidade de acessos, e ao olharmos para trás vemos como temos crescido como nudistas, rindo das questões que na altura nos assolavam, mas demostrando neste momento outro à vontade e outras preocupações.
E já passaram 15 anos…

Pensamento nudista para hoje









"O corpo é um dos nomes da alma, e não o mais indecente."

Marcel Arland



domingo, 15 de novembro de 2009

Queremos a vossa participação

Somos casal nudista, que aproveita este espaço para manifestar algumas ideias e opiniões sobre aquilo que pensamos ser a prática do nudismo.
Este espaço é aberto todos os que se sentem bem com a sua nudez e queiram deixar a sua opinião, mensagem, foto das suas férias nudistas ou da sua vivência nudista.

Brevemente uma lista de praias nacionais.

Sol pode trazer mais benefícios que riscos

Cientistas estudaram relação entre exposição solar e cancro

Apesar de o sol ser o principal causador de cancro de pele, uma nova pesquisa sobre o impacto da exposição solar na saúde humana sugere que os benefícios da luz solar podem superar os riscos de cancro de pele para algumas pessoas. O estudo foi liderado pelo conceituado biofísico Richard Setlow, o primeiro a alertar para a ligação entre exposição solar e cancro de pele. Contudo, agora, o cientista alerta para o facto de que a falta de luz solar pode prejudicar a produção de vitamina D, que ajuda a prevenir vários tipos de cancro e doenças cardíacas e a impulsionar o sistema imunológico.
A pesquisa foi publicada na edição da revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences”. Além da equipa de Setlow, o estudo contou também com a participação de cientistas da Noruega.
Os pesquisadores observaram que a incidência de outros tipos de cancro, como o do pulmão, mama e próstata, aumentava no sentido norte-sul. No entanto, ao analisarem as taxas de sobrevivência, os pesquisadores descobriram que as pessoas que ficam mais expostas ao sol apresentam prognósticos melhores, o que sugere que aquelas que têm mais tempo de exposição ao sol têm mais hipóteses de sobreviverem a vários tipos de cancro. «Num trabalho anterior havíamos apontado que as taxas de sobrevivência para estes tipos de cancro melhoravam quando o diagnóstico coincidia com a estação de maior exposição ao sol», explica Setlow.
O estudo aponta que, para prevenir o cancro de pele e continuar a produzir vitamina D, é preciso aumentar o consumo de alimentos ricos na substância e continuar a utilizar o protector solar. Para Setlow, a pesquisa pode auxiliar no desenvolvimento de novos tipos de protectores solares, nomeadamente que protejam contra os raios UVA, mas não prejudiquem a absorção moderada dos raios UVB, que actuam na produção de vitamina D. «Um aumento da exposição ao sol pode levar a uma melhoria no prognóstico do cancro e possivelmente ter mais resultados positivos que negativos», conclui.
Desde que com regras e sem exageros, a exposição solar:
  • Activa a circulação sanguínea.
  • Estimula o sistema endócrino, favorecendo os processos metabólicos e o aproveitamento dos nutrientes.
  • Melhora os quadros de acne e as infecções por fungos.
  • Promove a síntese de vitamina D na pele, que favorece a fixação de cálcio nos ossos e dentes.
  • Aumenta a quantidade de glóbulos brancos no sangue, os protagonistas do sistema imunitário, o nosso mecanismo de defesa contra agentes infecciosos.
  • Aumenta a concentração de glóbulos vermelhos no sangue, responsáveis pelo transporte do oxigénio.
  • Estimula o sistema hormonal, com especial incidência nas glândulas pituitária e tiroideia.
  • Activa o sistema nervoso. Sabia que a exposição solar é um bom antídoto contra a depressão e a ansiedade, melhorando o seu bem estar físico?
  • Melhora o trânsito intestinal, evitando dores abdominais.
  • Favorece a actividade intelectual.
  • Se der uns mergulhos, vai beneficiar também das propriedades anti-tumorais e anti-bacterianas da água do mar.
 

Benefícios da água do mar



Já na Antiguidade os poderes da água do mar eram bem conhecidos e usados tanto para fins estéticos, como fonte de bem estar. No Ocidente, porém, só na época em que se travou a Primeira Guerra Mundial os banhos de mar deixaram de estar reservados quase exclusivamente à aristocracia e as praias começaram a ser encaradas como locais de cura descanso e relaxamento.
A água do mar contém mais de oitenta elementos químicos. O cálcio, o zinco, o silício e o magnésio, são usados para tratar de doenças como a artrite, a osteoporose e o reumatismo. Estes elementos e outros como potássio, ferro, brometo, iodo e cloreto de sódio, entram nas camadas profundas dos nossos capilares e espalham- se por todo o corpo, eliminando toxinas e melhorando o nosso sistema de defesa. Já o sal marinho possui propriedades cicatrizantes e anti-sépticas. Além disso, as ondas do mar são verdadeiras sessões de massagem, pois estimulam a circulação sanguínea e, por consequência, provocam um aumento de oxigenação das células. A água marinha, pode ainda ser considerada energizante aliviando as tensões musculares.
Não nos podemos esquecer da brisa marinha tão vantajosa no combate à fadiga e na convalescença dos doentes.

sábado, 7 de novembro de 2009

Projecto de lei de Os Verdes propõe legalizar praias não oficiais de naturismo


O Partido Ecologista Os Verdes quer legalizar o naturismo em praias onde esta prática já está enraizada. Este é um dos pontos centrais de um projecto de lei que o partido reapresenta à mesa da Assembleia da República, depois de uma primeira tentativa feita há quatro meses, na legislatura anterior.
A proposta introduz uma série de alterações à presente legislação sobre o naturismo em Portugal, que data de 1994. A actual lei considera o naturismo como "o conjunto de práticas de vida ao ar livre em que é utilizado o nudismo como forma de desenvolvimento da saúde física e mental dos cidadãos, através da sua plena integração na natureza". Mas limita o número de praias de nudismo que podem ser autorizadas - no máximo, uma marítima e uma fluvial em cada concelho.

Praias toleradas

Em 15 anos de vigência da lei, o naturismo ultrapassou esta limitação por via da prática. Há várias praias onde o nudismo é habitual, sendo tolerado pelos banhistas e pelos habitantes da região.

É nesses locais que Os Verdes pretendem que o nudismo seja oficialmente formalizado. "Queremos que seja reconhecida a prática do naturismo nos espaços públicos em que o hábito já esteja implantado", afirma o deputado Jorge Luís Ferreira, autor do projecto de lei.
A proposta também prevê outras alterações. Uma delas permitirá que haja mais de uma praia marítima por concelho onde o naturismo pode ser autorizado. "Queremos acabar com esse limite", diz Jorge Luís Ferreira.

Os Verdes também sugerem encurtar a distância mínima obrigatória entre os locais de prática do naturismo e as zonas urbanas. A lei actual fixa esta distância em 1500 metros "do mais próximo aglomerado urbano, estabelecimento de ensino, colónia de férias, convento ou santuário em que, ainda que de forma intermitente, seja celebrado culto religioso".

Para Jorge Luís Ferreira, isto implica um ónus para o banhista que queira praticar o naturismo. "Tem de se deslocar três quilómetros para ir à casa de banho", afirma. A proposta de lei prevê uma distância mínima inferior, a 500 metros.
Por outro lado, Os Verdes querem melhorar a sinalização das praias de naturismo, fazendo com que seja afixada a 100 metros do seu acesso principal, ao invés de junto delas, como ocorre agora, segundo a legislação actual.
As propostas de Os Verdes reflectem o que as próprias associações de naturistas têm vindo a defender. José Luís Ferreira diz que, para a elaboração do projecto de lei, trabalhou em conjunto com o Clube de Naturistas do Algarve, que já tinha apresentado as suas ideias a todos os grupos parlamentares. Na região, há duas praias naturistas oficialmente reconhecidas e 12 onde a prática é tolerada. Há ainda um parque de campismo parcialmente naturista.

Vinte anos de legislação

De acordo com a Federação Portuguesa de Naturismo, desde 1994 foram autorizadas apenas seis praias para a prática do nudismo - as duas do Algarve, mais duas no Sudoeste alentejano e duas na Costa da Caparica. Mas há 19 outras praias não autorizadas mas toleradas - e estas é que serão "oficializadas", caso o projecto de lei venha a ser aprovado.
O projecto de lei entregue no Parlamento já havia sido apresentado por Os Verdes em Junho passado. Mas a legislatura terminou antes de o projecto poder ser discutido e votado.

Quando Sócrates defendeu o nudismo

19 de Abril de 1988. Um jovem deputado do PS pede a palavra no plenário da Assembleia da República. Vai fazer o seu primeiro discurso sobre uma questão nacional (meses antes tinha falado sobre questões orçamentais relativas ao seu círculo eleitoral). O que estava em causa era um projecto-lei dos "Verdes" legalizando a possibilidade da prática do nudismo.
Disse o jovem deputado que "esta prática tem tido um enorme desenvolvimento na Europa e no mundo" dado o "progressivo reconhecimento" das suas "vantagens para a saúde física e mental" e para um "desejável equilíbrio emocional". Além do mais "liberta" as "mentalidades de complexos de moral sexual retrógradas e bloqueadoras".
E, como se isso não bastasse, "acentua a unidade rica e perfeita do corpo e do espírito". Algo, enfim, só ao alcance de pessoas com "elevada consciência cívica e ecológica".
Por causa deste discurso, o jovem deputado em causa - José Sócrates, de seu nome - foi notícia em todos os jornais. O projecto dos "Verdes" que defendera em nome do PS tinha conseguido vencer as resistências da maioria PSD. Foi aprovado. Um dia histórico para o naturismo nacional, ao qual o actual primeiro-ministro viu o seu nome associado, do lado dos que ganharam. Herculano Pombo, na altura deputado dos "Verdes", foi um dos autores do projecto.

(Noticia do Diário de Noticias de 21 de Abril de 2008)

E agora, será que se esqueceu de que os nudistas/naturistas existem e também têm direitos, ao contrário de que muitos texteis pensam.
Será que não temos direito a praias limpas, acessos em condições, respeito e um pouco de privacidade?
Vá-lá senhores políticos olhem para os nudistas/naturistas e suas ideias na altura devida e deixem de olhar tanto para o lado. 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pensamento nudista para hoje

 






"Que espírito será tão cego e vazio que não entenda que o pé humano é mais nobre que
o sapato que o calça, e que a pele humana é mais bela que as vestes com que a cobrimos?..."


Miguel Ângelo - 1475-1564

Empresa adopta 'Sexta-feira nua' para unir a equipa



A ideia partiu do psicólogo David Taylor, conhecido como “Naked Leader”, que tinha sido chamado pela direcção da companhia Onebestway, da cidade de Newcastle, para oferecer sugestões de como melhorar a integração dos funcionários.
Com o corte de pessoal de seis membros da equipa, devido à crise financeira, a equipa  andava mais desanimada.
Segundo o psicólogo explicou aos funcionários, ao tirar as roupas, eles deixariam de lado as suas inibições e poderiam falar mais abertamente e serem mais honestos sobre suas opiniões. Assim a  equipa desta empresa de marketing e design inglesa passou um dia inteiro trabalhando sem roupa para levantar o moral da companhia. O evento foi baptizado de “Naked Friday” (Sexta-feira Nua), e substituiu o uso de roupas mais casuais às sextas-feiras.
Apesar da hesitação inicial de vários funcionários, a equipa da empresa decidiu aceitar o desafio e tirou a roupa. Mas das duas mulheres da equipa, apenas Sam Jackson seguiu à risca o pedido. Aos 23 anos, a gerente da equipa trabalhou nua durante o expediente.

“Foi sensacional. Agora que nós já sabemos como parecemos sem roupa, não há mais barreiras entre nós”.“Não houve qualquer pressão. Quem quisesse, poderia trabalhar de roupas normais ou de roupa interior. Mas eu gosto do meu corpo e não fiquei com vergonha. Somos todos lindos, não importa se somos magros ou gordos”, disse Sam, que afirma ter esquecido que estava nua depois que se acostumou com a situação.
A outra funcionária preferiu trabalhar de cuecas e sutiã. Um homem também preferiu ficar de cuecas.
O processo de convencimento da técnica radical de motivação levou uma semana.

Durante essa semana, foram dadas aos empregados algumas tarefas para acalmar os nervos:
Primeiro foi-lhes pedido que fotocopiassem uma parte do seu corpo- e enquanto a Sam escolheu fotocopiar as suas mamas, alguns dos colegas mais envergonhados escolheram mãos e pés.
A seguir desenharam um modelo nu, enquanto lhe perguntavam o que sentia em relação ao seu corpo e à nudez.
E por fim foi-lhes pedido que se despissem, não só de preconceitos mas principalmente da roupa, mas sempre se se sentissem à vontade.
“Nós descobrimos que era muito mais fácil falarmos abertamente uns com os outros – e isso continuou mesmo depois da experiência. “A companhia melhorou muito”, afirmou a gerente da empresa de design e marketing.

O director Mike Owens, de 40 anos, diz: "Nós ou somos bravos ou loucos. Mas disse a todos que só o fizessem se achassem correcto.Como companhia criativa, nós persuadimos os nossos clientes a serem bravos, e isto foi mostrarmos um pouco dessa bravura para nós próprios.
Eu recomendo toda a gente a fazer o que fizemos. Não é nada sexual. Se inovarem, como companhia isso reforça as relações."


Ora aqui está uma boa medida, a alteração da sexta-feiras casual para a sexta-feira nua, pois com a demonstração de nudez acabava-se com as barreiras ficando todos iguais, sem preconceitos sem modéstias ou imodéstias, mostrando todo o nosso ser através do nosso corpo com as nossas pequenas imperfeições, mas puro tal como ele é, e não como a roupa o mostra.