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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Empresa adopta 'Sexta-feira nua' para unir a equipa



A ideia partiu do psicólogo David Taylor, conhecido como “Naked Leader”, que tinha sido chamado pela direcção da companhia Onebestway, da cidade de Newcastle, para oferecer sugestões de como melhorar a integração dos funcionários.
Com o corte de pessoal de seis membros da equipa, devido à crise financeira, a equipa  andava mais desanimada.
Segundo o psicólogo explicou aos funcionários, ao tirar as roupas, eles deixariam de lado as suas inibições e poderiam falar mais abertamente e serem mais honestos sobre suas opiniões. Assim a  equipa desta empresa de marketing e design inglesa passou um dia inteiro trabalhando sem roupa para levantar o moral da companhia. O evento foi baptizado de “Naked Friday” (Sexta-feira Nua), e substituiu o uso de roupas mais casuais às sextas-feiras.
Apesar da hesitação inicial de vários funcionários, a equipa da empresa decidiu aceitar o desafio e tirou a roupa. Mas das duas mulheres da equipa, apenas Sam Jackson seguiu à risca o pedido. Aos 23 anos, a gerente da equipa trabalhou nua durante o expediente.

“Foi sensacional. Agora que nós já sabemos como parecemos sem roupa, não há mais barreiras entre nós”.“Não houve qualquer pressão. Quem quisesse, poderia trabalhar de roupas normais ou de roupa interior. Mas eu gosto do meu corpo e não fiquei com vergonha. Somos todos lindos, não importa se somos magros ou gordos”, disse Sam, que afirma ter esquecido que estava nua depois que se acostumou com a situação.
A outra funcionária preferiu trabalhar de cuecas e sutiã. Um homem também preferiu ficar de cuecas.
O processo de convencimento da técnica radical de motivação levou uma semana.

Durante essa semana, foram dadas aos empregados algumas tarefas para acalmar os nervos:
Primeiro foi-lhes pedido que fotocopiassem uma parte do seu corpo- e enquanto a Sam escolheu fotocopiar as suas mamas, alguns dos colegas mais envergonhados escolheram mãos e pés.
A seguir desenharam um modelo nu, enquanto lhe perguntavam o que sentia em relação ao seu corpo e à nudez.
E por fim foi-lhes pedido que se despissem, não só de preconceitos mas principalmente da roupa, mas sempre se se sentissem à vontade.
“Nós descobrimos que era muito mais fácil falarmos abertamente uns com os outros – e isso continuou mesmo depois da experiência. “A companhia melhorou muito”, afirmou a gerente da empresa de design e marketing.

O director Mike Owens, de 40 anos, diz: "Nós ou somos bravos ou loucos. Mas disse a todos que só o fizessem se achassem correcto.Como companhia criativa, nós persuadimos os nossos clientes a serem bravos, e isto foi mostrarmos um pouco dessa bravura para nós próprios.
Eu recomendo toda a gente a fazer o que fizemos. Não é nada sexual. Se inovarem, como companhia isso reforça as relações."


Ora aqui está uma boa medida, a alteração da sexta-feiras casual para a sexta-feira nua, pois com a demonstração de nudez acabava-se com as barreiras ficando todos iguais, sem preconceitos sem modéstias ou imodéstias, mostrando todo o nosso ser através do nosso corpo com as nossas pequenas imperfeições, mas puro tal como ele é, e não como a roupa o mostra. 


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