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terça-feira, 6 de julho de 2010

1º Dia de praia

Domingo foi o nosso 1º dia de praia.
Levantar cedo para não apanhar trânsito e chegar ao Meco com tempo para ter estacionamento à sombra. Muito calor logo pela manhã, o rádio anunciava 35º para durante o dia e já estavam 27º às 09.00h. A criançada ia toda satisfeita por ser finalmente o dia de praia há muito prometido. Quando chegámos já a praia estava com algumas pessoas, fomos para o sítio habitual e montamos o nosso espaço com as toalhas e os chapéus-de-sol. O mar estava bravo (bandeira amarela) e a água estava um pouco fria, no entanto as crianças acharam óptima e fartaram-se de brincar à beira mar. Muita gente a fazer nudismo, mas também muitos têxteis a misturarem-se. Nada de extraordinário não fosse aqueles que ficam a olhar fixamente para as pessoas nuas como se nunca tivessem visto, ou então os que ao passearem junto ao mar param para admirarem melhor os corpos nus. O elemento feminino deste blog pela primeira vez sentiu-se incomodada, e com razão, pelos têxteis que, sem mostrarem qualquer problema, se punham parados a olhar fixamente para o corpo dela e de outras mulheres que estavam na água. Não é nada agradável e se os confrontamos ou olhamos directamente para eles ainda são mal-educados. Como ela dizia – “Parece que somos uns macaquinhos que estamos aqui para sermos vistos”. No entanto tudo se ultrapassou. Notámos a presença de mais estrangeiros a fazerem nudismo (principalmente alemães) o que é muito bom. E achámos que os têxteis estão a chegar a praia de nudismo/naturismo um pouco mais para longe do que era habitual. Continuamos a achar que faz falta uma zona bem delimitada e marcada como praia de nudismo/naturismo, e até comentámos que a quantidade de pessoas que ontem estava na praia a fazerem nudismo, se se unissem poderiam fazer coisas muito boas para o nudismo/naturismo do Meco, mas infelizmente as pessoas parece que só querem fazer o seu nudismo, no seu espaço e pouco mais. É pena.
À tarde, na hora de maior calor mantivemo-nos debaixo dos chapéus a descansar e a jogar, que com o sol não se brinca, e depois então fomos para a água novamente para nos refrescarmos, agora com menos pessoas a “passear”. No fim da tarde começou uma das características do Meco, que é de repente começar muito vento, e lá começam as pessoas a correrem atrás dos chapéus. Hora de vir embora, (também para não apanhar muito trânsito) cansados mas satisfeitos.
Durante a semana, trabalho mas no próximo fim-de-semana à mais…

2 comentários:

  1. Este blog reflete por completo a razão pela qual á já muitos anos prefiro conduzir durante 8 ou 10 horas rumo ao sul de Espanha, já estive por diverças vezes na costa natura (estepôna), natsur, hotel veranatura etc na cidade de vera, tudo resortes fantasticos exemplares onde o nudismo ou naturismo é encarado como uma mais valia para o turismo local, onde se frequênta os equipamentos de praia seja bares, restaurantes, ou os divertimentos sem o "calçanito". Em portugal recuso andar kms no areal para me ir esconder atrás de uma duna, simplesmente não vou ou uso um calção até ao torneselo, este ano vou á grecia para um resorte naturista claro, em portugal é escusado, eu querer beber uma cerveja e ter de me vestir para tal, se assim é então fico vestido, é pena mas é esta a realidade, detesto ser considerado exibicionista por andar nu e eu é que ser observado por quem anda vestido

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  2. Já não vou ao meco á muitos anos e pelo que refere 8o% dos frequentadores são têxteis, mais uma razão para não voltar. O problema de as ditas praias naturistas não terem os devidos apoios de praia é o facto de essas praias se situarem em lugares ou melhor em sítios de difícil acesso, escondidas de tudo e de todos, dessa forma como é possível tornar rentável qualquer investimento realizado por um particular, assim teriam de ser as autarquias a pelo menos garantir a segurança, se fosse a construção de mais uma rotunda, agora no que diz respeito á segurança das pessoas não acredito que se invista nisso.

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