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sábado, 27 de novembro de 2010

Os diversos tipos de depilação

Muitas vezes deparamo-nos com a questão da possível preocupação com os aspectos estéticos do nudista, nomeadamente com a única coisa que o nudista pode alterar enquanto nu, que é os pêlos do corpo.
A preocupação do/a nudista com a estética dos seus pêlos e o tipo de depilação que deve praticar ou não, são os mesmos que as pessoas têm quando não praticam nudismo. Mais, pensamos que não há ninguém que vá fazer este ou aquele tipo de depilação diferente do que costuma fazer só porque vai para uma praia de nudistas, a não ser que seja para se libertar duas vezes – da roupa e dos pêlos.
Antigamente pensava-se que os pêlos no corpo tinham diferentes funções – uma função protectora contra o sol e o frio pois podia manter uma camada de ar quente que ajudava a evitar o frio, função protectora contra o roçar da pele e possível aparecimento de feridas (axilas – braços, púbis – pernas), e no que diz respeito aos pêlos púbicos, esses tinham mais funções além da protecção externa ajudavam na protecção interna contra infecções, bem como mostravam a maturidade sexual e o estado de desejo do homem ou mulher com o cheiro que exalavam (não se esqueçam que descendemos dos animais).
Com a evolução dos tempos muitas dessas funções foram substituídas. A função da protecção da pele foi substituída pela roupa e em tempos de calor temos defesas que fomos criando para nos refrescar (o consumo de água, a procura de lugares frescos ou molhar o corpo nas piscinas ou no mar). A protecção da pele contra o atrito foi substituída por cremes que ajudam a pele e permitem que as axilas e a púbis possam ser mais bem tratadas evitando assim maus cheiros que embora ajudassem, à muitos anos atrás na disponibilidade sexual, hoje em dia já não se aplicam. Em relação aos pêlos púbicos e a sua protecção contra os agentes externos que pudessem provocar alguma infecção, com as roupas, as mais apertadas principalmente, essa função começou a funcionar ao contrário, sendo a presença dos pêlos o factor não de protecção mas sim de infecção, e com o aparecimento das depilações começou, para muitas pessoas, a não fazer sentido a sua presença.
No entanto nos tempos que correm, num ambiente nudista já ninguém repara para o tipo de depilação que cada um prefere (ainda nos lembramos que à 9 anos atrás as pessoas numa praia de nudismo olhavam se os corpos aparecessem mais depilados), havendo de todos os tipos:
Sem depilação, mais ou menos depilados/as ou totalmente depilados/as.
Alguns amigos perguntam-nos se a depilação total não expõe muito a genitália, principalmente a feminina, pois a masculina está sempre exposta.
Claro que sim, no entanto quem usualmente faz este tipo de depilação não deixa de a fazer só porque vai para a praia, além de que o/a nudista não faz nudismo para poder ver as partes dos corpos dos outros, nem se preocupa que os outros possam ver as suas partes do corpo. Simplesmente sente-se confortável com o seu corpo, depilado ou não.

sábado, 20 de novembro de 2010

Noivos nudistas geram polémica

NOTÍCIA JN
Cláudia Rocha

Uma nova tendência nos casamentos chineses está a gerar uma enorme controvérsia em Xangai. Contra todas as tradições, os noivos fazem álbuns de fotografias completamente nus. "Má influência moral", acusam uns, "pornografia" acusam outros. Inúmeros estúdios de fotografia de Xangai estão a especializar-se neste negócio polémico e, pelos vistos, não faltam clientes.
As fotografias dos noivos são tiradas meses antes do casamento. Alguns casais posam completamente despidos. Mas há também quem prefira cobrir apenas as partes íntimas com uma peça decorativa.

A nova moda é criticada pela Associação de Casamentos de Xangai que ameaça pedir ao Governo chinês que termine com este modelo de negócio.
O advogado chinês Liu Chunquan disse à imprensa local que se as sessões fotográficas forem realizadas em locais devidamente apropriados não há lugar a qualquer crime. Já a divulgação destas imagens é considerada pornografia, logo punida por lei.
Lina Ele, vice-presidente da Associação de Casamentos de Shanghai, acusa, por sua vez, as empresas e profissionais que fazem este tipo de trabalho de serem uma "má influência moral", uma vez que, fotografar o casal despido, "vai contra a tradição conservadora chinesa". Esta moda "é um desrespeito à instituição do casamento sagrado", reitera.
Além disso, Lina Ele mostra-se bastante preocupado com a preservação da privacidade dos noivos, relembrando que estas fotos íntimas podem ser publicadas na Internet por fotógrafos imorais.
A Comissão do Consumidor também já tomou posição sobre o assunto, aconselhando apenas aos noivos para assinarem um documento de confidencialidade, de modo a "protegerem os seus direitos em caso de violação da sua privacidade". Por outro lado, há quem acredite que fotografar esposos nus "captura o amor e a intimidade do casal"...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Projecto de lei aprovado no Parlamento

03.11.2010 - 18:31 Por Lusa

O Parlamento aprovou hoje, por unanimidade, o projecto de lei que define a prática do naturismo, cujos espaços serão autorizados pelas autarquias e deverão manter-se a pelo menos 750 metros de povoações, escolas, conventos ou santuários.
A iniciativa legislativa do Partido Ecologista “Os Verdes” define como espaços de naturismo as “praias, piscinas, recintos de diversão aquática, spas, ginásios, empreendimentos turísticos, estabelecimentos de restauração e bebidas”.
É igualmente permitido o naturismo “nos espaços públicos em que, à data da entrada em vigor da presente lei, esta se tenha já implantado”.
Os locais de naturismo devem guardar “distância suficiente, em regra não inferior a 750 metros, do mais próximo aglomerado urbano, estabelecimento de ensino, colónia de férias, convento ou santuário em que, ainda que de forma intermitente, seja celebrado culto religioso, exceptuando-se os casos em que a existência de barreiras visuais permite salvaguardar a privacidade destes espaços”.
“As praias autorizadas para a prática de naturismo serão devidamente sinalizadas, a pelo menos 100 metros do seu limite, nos respectivos acessos”, define igualmente o diploma.
Os empreendimentos turísticos, restaurantes, bares, piscinas, recintos de diversão aquática, spas e ginásios devem guardar “relativo isolamento em relação ao exterior”.

E assim foi aprovado o novo projecto lei que se julga irá melhorar as condições do nudismo em Portugal, reduzindo a distância entre as praias e os centros de 1500 metros, que era o que existia para 750 metros, não indo até os 500 metros como a Partido Ecologista "Os Verdes" desejava, mas já é um avanço significativo. De resto quase todas as pretensões que se encontravam em discussão foram aceites, podendo nós nudistas/naturistas esperar o aparecimento de mais praias nudistas legais, praias essas onde já se praticava nudismo/naturismo e por este novo projecto de lei deverão ser aprovadas. No entanto temos que contar que as autarquias terão sempre a última palavra e existem muitos autarcas sem a sensibilidade necessária para aceitar que uma praia nudista seja legalizada. No entanto se houver visão por parte dos autarcas em relação às praias, que se estenda também à permissão de instalações nudistas (resorts, hoteis) que ao funcionarem em espaços vedados estarão dentro da lei, e poderão dar um impulso ao turismo nesta área.
Outra situação que achamos que deve ser bem pensada é a sinalização a ser utilizada, que a nosso ver deve ser com informação que não deixe dúvidas do que as pessoas irão encontrar ao entrarem nessas praias e devem ser únicas, ou seja quer se vá à praia no Norte, no Centro ou no Sul a sinalética utilizada deve ser a mesma com a mesma mensagem.
No entanto com já dissemos noutra altura, mais um passo foi dado.