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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Infra-estruturas e vigilância

Quando o sol desperta, o céu fica limpo e azul e o calor aperta, lá começa a romaria para as praias. Tempo de espera em filas extensas e procurar estacionamento em parques já lotados, são sacrifícios feitos de bom grado para poder chegar à areia e escolher um espaço para estender a toalha, e gozar um dia de praia que se espera seja bem passado e agradável. O problema é que quando as pessoas começam a ir à praia, alguns serviços como os cafés ou restaurantes de praia já funcionam mas a vigilância ainda não, e o mar ainda está revolto e com correntes muito fortes.
No fim-de-semana passado cinco pessoas perderam a vida em praias portuguesas, por se aventurarem em águas geladas e com correntes fortes e traiçoeiras.
Agora os concessionários dizem que a época balnear deve começar mais cedo e as entidades responsáveis por este pelouro vêm dizer que os concessionários é que têm de contratar os nadadores salvadores mais cedo, ou seja empurram de uns para os outros, quando na nossa opinião, a responsabilidade desta situação deve ser dividida por três, visto que não faz sentido haver uma data para começo e terminus oficial da época balnear num país como o nosso que tem uma extensão grande de praias e em que existe a facilidade das pessoas do litoral se deslocarem a essas praias, mas também se são os concessionários que contratam os nadadores salvadores na época balnear, que geralmente abrange uma área frontal ao restaurante ou bar na praia que tem a concessão e que lhes proporciona mais negócio, pois possibilita-lhes o aluguer de espreguiçadeiras e chapéus-de-sol, porquê esperarem por uma época definida em calendário para contratarem os nadadores salvadores, se quando o tempo já é bom, as praias se encontram cheias?
Mas uma parte da responsabilidade também terá de ser atribuída às pessoas, que muitas vezes não respeitam o mar nem as indicações que lhes dão, ou porque acham que sabem nadar muito bem ou que só acontece aos outros, aventuram-se bastante.
Mas isto serve para lembrar a situação com que nós nos deparamos todos os anos, que é precisamente a falta de nadadores salvadores em praias nudistas.
Dado que em Portugal os nadadores salvadores são da responsabilidade do concessionário da praia na qual trabalham, e geralmente esse concessionário também explora restaurantes ou bares na praia, e visto que as praias nudistas em Portugal, não possuem essas infra-estruturas, não temos nas nossas praias qualquer tipo de vigilância, à excepção da praia das Adegas em Odeceixe que já há alguns anos possui um nadador salvador. No entanto deveriam estas praias ser também vigiadas visto ser uma situação diferencial em relação aos frequentadores das praias têxteis, (se estão vestidos podem ter vigilância, se estão nus então não) ou seja os nudistas têm que ter muito mais cuidado visto que em muitos casos as praias, mesmo as legalizadas, têm um mar bastante forte ou fundões, mesmo com bandeira verde, em que se torna perigoso o refrescante banho de mar – a praia do Meco é um desses casos.Às vezes nos questionamos se, em relação à praia do Meco, os papeis estivessem invertidos, isto é, se quem explorasse o restaurante fosse nudista e a praia frontal ao restaurante cuja concessão é da responsabilidade do restaurante também fosse nudista e a praia ao lado fosse têxtil, quanto tempo demorariam a ter infra-estruturas básicas e vigilância. Muito menos, certamente do que os nudistas que ao longo do país que esperam que se lembrem que eles também têm necessidades, de comer, de se refrescarem ou as mais básicas necessidades fisiológicas, e que quem frequenta as praias nudistas também tem direito de as frequentar como família com crianças que têm mais necessidades do que os adultos.
Vamos pedir a todos os têxteis e aos responsáveis pelas autarquias, que fechem os olhos e imaginem as vossas praias, bastante limpas com as espreguiçadeiras todas colocadas por debaixo dos chapéus de palha, proporcionando sombras agradáveis, dois nadadores salvadores que vos dá bastante segurança para poderem levar as crianças, um bar ou restaurante que vos possibilita usar da casa de banho, beber uma bebida (muitas vezes sem sair da praia) ou comer qualquer coisa, divertimentos de mar que podem ser alugados…Agora imaginem que estão nessa praia, mas sem a limpeza, as espreguiçadeiras, os chapéus de palha (têm que levar os vossos chapéus de sol), os nadadores salvadores, os divertimentos de mar e em que o restaurante ou bar que nos possibilita beber ou comer qualquer coisa e usar a casa de banho ou não existe ou fica a cerca de 1,5 Km de distância. Gostam?
Nós também não.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os valores do nudista

Muito se tem escrito e comentado acerca do nudista e dos seus valores, pois existe quem pense que o nudista, por não ter tabus sobre a nudez não tem valores. Não é verdade, na verdade existem muitos valores, valores morais, humanos, sociais, políticos, religiosos, etc, etc., e não são exclusivos de ninguém, simplesmente foram criados há muito tempo para tentar ordenar uma sociedade e vão passando de geração em geração. Mas temos que olhar para esses valores com mais atenção do que é hábito fazer. Primeiro para compreender que foram criados num tempo próprio, e que porventura nesse tempo se adequavam, mas os tempos mudam e as sociedades também, logo devemos actualizar também alguns dos nossos valores, mantendo no entanto outros valores, principalmente alguns valores morais já existentes. Os mais pessimistas pensam que as coisas já não são como eram, muitas vezes sem repararem que eles também mudaram alguns dos valores existentes.
Muita gente confunde valores com princípios, e os erros que existem vêm dessa confusão.
Os valores podem ser mutáveis e por isso nem toda a gente os seguem, visto que os vão actualizando, o que não invalida que as pessoas tenham princípios e os defendam, e os eduquem.
Nós sabemos bem o porquê destes comentários, porque essas pessoas continuam a misturar nudez com promiscuidade, libertinagem ou sexo, mas o verdadeiro nudista encara a nudez como uma situação que lhe agrada e que pratica tentando não chocar outros, escolhendo o espaço adequado para o fazer (pelo menos esta é a nossa maneira de fazer nudismo).
Também este pensamento está ligado com a ideia de que a educação de crianças dentro do nudismo por pais nudistas, é condicionar essas mesmas crianças.
Já aqui fizemos referência às crianças e o nudismo, e continuamos a achar que na realidade, além de não ser prejudicial para elas, as estamos a libertar de um tabu e preconceito existente em relação à nudez e que mais tarde as vai ajudar no seu relacionamento consigo próprias bem como com os outros.
Claro que devemos ser pais atentos, não só na praia de nudismo,como nas praias
têxteis, na escola, na rua, em todo o lado, porque infelizmente a maldade pode aparecer em qualquer lugar (e não só nos espaços nudistas como muitos querem fazer passar).
Mas deixemo-nos de confundir as coisas e de falsos moralismos. Nós preferimos passar a informação que a nudez não é nenhum tabu, e que o mais importante é o respeito pela família, pelo próximo e que para se vencer na vida é preciso humildade e que não se conseguem as coisas a qualquer custo, enquanto muitos acham a nudez algo que se deve esconder, atropelando depois todos os princípios (e não valores) básicos da sã convivência entre seres humanos, atingindo os seus objectivos sem se preocuparem com quem lhes está próximo. 
Nós achamos que somos nudistas com valores, com algumas virtudes, mas sobretudo com princípios, e estamos convencidos que grande parte dos nudistas - ou naturistas nudistas - existentes têm a mesma opinião.

sábado, 15 de maio de 2010

Vamos descobrir quantos nudistas portugueses nos acompanham

Existem alguns dados na net que indicam que frequentadores das praias nudistas/naturistas em Portugal, são cerca de 100 000 (?), alguns deles inscritos nas diversas associações naturistas. No entanto pensamos que a maioria provavelmente não estará inscrito em nenhuma associação.
O que pretendemos com este post, é saber quantos nudistas/naturistas (com acesso à net e que queiram responder) existem em Portugal, a vossa experiência, as praias por vós já frequentadas (a vossa opinião àcerca delas), e se pertencem a alguma associação ou não.
Gostaríamos que nos enviassem a vossa resposta para o nosso mail (casaisnudistas@hotmail.com), identificados ou não e que nos digam se podemos publicar a vossa mensagem. Nós respeitaremos as vossas opiniões, e embora esta página seja de casais nudistas, não rejeitamos os singles, masculinos ou femininos (embora as mulheres não gostem muito de participar nestas coisas).
Vamos ver quantos somos.
Quem sabe se com esta informação e se estivermos todos num raio de acção próximo, possamos fazer um primeiro encontro do blog casaisnudistas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Férias nudistas em Almanat

Nós sempre fizemos férias em campismo e em 2006 pensámos fazê-las num parque que fosse mais perto de uma praia nudista do que era usual (parque de S. Miguel – praia de Odeceixe). Depois de fazer uma pesquisa mais aprofundada na net, descobrimos uma solução (parque de campismo Almanat em Málaga) que era um pouco de dois em um, pois era um parque de campismo em que na página que consultámos dizia que a distância do parque à praia era de 0 metros, e a praia era nudista bem como o parque.
Na altura ficámos a pensar como seria fazer férias num parque de campismo nudista, mas como sempre quisemos experimentar, resolvemos tentar fazer a reserva.
Na altura da reserva solicitámos as condições para frequentar o parque, pois tínhamo-nos deparado com alguns parques e resorts em que a nudez só era permitida na praia e na piscina e não queríamos criar nenhuma situação desagradável, ainda por cima sendo a nossa primeira vez num parque nudista.
A resposta a essa solicitação foi - não usar roupa.
Ao que voltámos a perguntar - não usar roupa onde?
E a resposta foi – em todo o lado.
Fizemos a reserva e na data marcada metemo-nos ao caminho, e após várias paragens para comer e para as crianças esticarem as pernas chegámos ao destino.
Durante o caminho fomo-nos questionando como seria o parque e se estaríamos suficientemente à vontade para conviver uma série de tempo num parque nudista, pois seria tudo uma novidade (mesmo para nós que costumávamos ir todos os anos para praias nudistas), no entanto sabíamos que se não nos sentíssemos bem quer fosse pelas instalações ou pelo ambiente poderíamos sempre voltar.
Ao chegarmos junto da recepção começámos a ver logo uma série de nudistas que circulavam normalmente pelas imediações da entrada pois a recepção ficava entre a entrada para o parque e o espaço reservado ao parque de jogos e parque infantil.
Depois de tratarmos dos papéis para estadia no parque, entrámos e fomos então montar as nossas coisas no nosso espaço. Foram-nos transmitidas as regras de funcionamento do parque e que nos informava de que o parque era familiar, a nudez era obrigatória, com excepção para as crianças, para as senhoras em certas alturas sendo no entanto permitida só o uso da parte de baixo do biquíni, e nas noites de frio também era permitido o uso de roupa. Além disso era também informado as horas de silêncio, e que não haveria separação das casas de banho e dos duches (como é lógico, pois se toda a gente anda nua em todo o lado porquê casas de banho separadas?).
Nessa noite não nos despimos, fomos a um pequeno bar dentro do parque comer qualquer coisa, e sentimo-nos bastante à vontade, pois apesar de toda a gente andar nua e nós vestidos, não nos disseram nada nem olharam para nós de maneira diferente, (mais tarde percebemos que quem anda vestido no parque ou está a chegar ou está de partida) antes pelo contrário brincaram com as crianças e isso serviu em parte para nos ambientar.
No dia seguinte começámos então as nossas férias nuas e só nos vestíamos para sair do parque. Havia uma porta que dava directamente para a praia nudista, e só quem estava no parque tinha acesso a essa porta, mas a praia era livre através de uma entrada pelo lado do parque.
Praia grande, só nudista, com mar calmo, com muita preocupação pela limpeza, mas com um problema – em vez de areia a praia é de pedra miudinha, chamada de pedra de rio e que se torna um pouco desagradável para andar.
Junto à entrada do parque, do lado da praia, havia um restaurante que só servia almoços, mas muito agradável.
O parque tem vários balneários mistos, muito limpos, um supermercado e um bar, uma piscina muito agradável e court de ténis, campo de futebol, cesto de basquete, churrasco e parque infantil para as crianças.
No tempo que lá estivemos o parque esteve sempre cheio (com todas as idades, de crianças a menos novos – incluindo bastantes grávidas) e foi feita uma festa com uma sardinhada a preço simbólico para os campistas, um artista que foi actuar no recinto do parque à noite, e insufláveis para as crianças, e foi bastante agradável a confraternização, quer à noite na festa (vestidos), quer nos insufláveis, durante o dia, entre os pais enquanto as crianças brincavam (nus).
O tempo passado lá foi muito agradável, com uma sensação de liberdade incrível para todos, sem malícia, e com pena tivemos de terminar essas férias.
Continuamos a recordar os tempos agradáveis lá passados, mas no caminho para casa ficou a promessa de lá voltarmos.
(Como é obvio passou a constar nos nossos favoritos.)
E é verdade a nudez é total e obrigatória em todos os espaços.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nota dos Administradores

Nós nesta página, já por várias vezes fizemos referência de que o nudismo não deve ser confundido com outras práticas, nomeadamente com práticas sexuais, e que embora as pessoas sejam livres para procurar e seguir as suas escolhas, elas não deveriam acontecer à custa da referência naturista ou nudista. Ora nós algumas vezes temo-nos deparado com essa procura ou a tentativa de colagem da nossa página com essas escolhas. Nós como administradores desta página, e seguindo estes princípios, não podemos permitir a publicação de assuntos ou fotos que, a nosso ver, não se enquadram na ideia original desta página, que sempre esteve voltada para o nudismo. Como tal, todos os seguidores que apresentem fotografias de carácter sexual, ou ligações a páginas com fotos sexuais (com erecções ou actos sexuais), bem como a procura de casais ou a tentativa de colagem da nossa página ao swing só porque o nome da página é casais nudistas, serão bloqueados por nós.
Porque os seguidores são importantes desde que se enquadrem no assunto principal (ou fio condutor) de uma página, senão podem ser os elementos que ajudam a fragilizar essa mesma página, mostrando muitas vezes aquilo que ela não é.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Helena Christensen posa nua em campanha publicitária

A modelo dinamarquesa participou na campanha da marca Reebok, na qual aparece vestindo apenas um par de ténis


A modelo dinamarquesa, Helena Christensen posou nua para uma campanha publicitária da marca Reebok.
No anúncio, a ex-modelo da Victoria’s Secret aparece usando apenas um par de ténis.
Helena, que já tem 41 anos e é mãe de uma criança de dez, demonstrou estar em plena forma, apesar da idade.
No lançamento da campanha, a modelo disse que os ténis eram um bom artifício para manter a forma, uma vez que seriam bons para tonificar os músculos das pernas – “A viver em Nova York, eu gosto de caminhar para todo o lado, logo ter ténis que ajudem a tonificar as pernas e o rabo enquanto ando é fantástico”.
Numa entrevista recente à revista Elle, a dinamarquesa confessou não se incomodar com a nudez: “Não tenho problemas em mostrar o meu corpo. Sou dinamarquesa, lá todos andam nus nas praias. Realmente, nós não nos importamos com isso”.