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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vantagens da nova lei do nudismo?


Já muito se tem dito acerca da nova lei do nudismo ou naturismo aprovada em Portugal - que demos um grande passo em frente, que estamos com a mente mais aberta do que outros países (já vimos menções ao Brasil por exemplo), etc, etc, etc, de tudo um pouco.
É um facto que a nova lei à partida é um avanço, mas por enquanto é só um avanço em relação à lei anterior e ainda só no papel. É verdade que se reduziu a distância entre a praia e os centros, e isso pode fazer aparecer novas praias, e que se podem legalizar algumas das praias que normalmente e predominantemente acolhem os nudistas, mas isso só pode acontecer se a autarquia assim o autorizar, pois se não o desejar, ou a população têxtil se manifestar contra, a autarquia não autorizará a legalização das praias, podendo até fazer como na praia da Estela em que ao que parece a autarquia vai declarar a praia como zona balnear designada, além de criar uma concessão que irá inviabilizar a prática do nudismo. Portanto tudo isso ainda poderá vir a acontecer, desde que haja boa vontade e um reconhecimento de que somos na generalidade pessoas de bem que, como em qualquer sector da sociedade mundial, podemos também ter algumas peças menos boas, mas que nos esforçamos por afastar.
No entanto existe algo que julgamos nós esta lei não vai mudar e ainda vai demorar algum tempo para que se possa alterar, que é a criação das tão faladas (por nós) infra-estruturas de apoio que nos possam dar a qualidade pretendida às praias de nudismo, porque as praias legalizadas ficam em sítios cada vez mais distantes, distância essa muitas vezes criada pelos têxteis que nos vão empurrando cada vez mais ocupando o que era a praia nudista, veja-se o caso do Meco, e nesse aspecto custa-nos crer que estejamos melhor que as praias mais famosas do Brasil, que por aquilo que nós conseguimos perceber têm infra-estruturas de praia para que as pessoas possam passar um dia agradável na praia sem que seja necessário colocar a roupa para poder beber um café ou ir à casa de banho.
Porque continuamos a ser completamente ignorados nesse aspecto, pois parece que pensam que pelo facto de andarmos nus temos que recuar ao tempo do homem das cavernas que também não andava vestido, e não tinha condições nenhumas. Mas os tempos mudaram e as pessoas têm que compreender isso. Mesmo assim pensamos que possivelmente podemos ter algumas surpresas na criação de espaços particulares reservados e delimitados e que poderão, aí sim, ter facilidade na abertura desses espaços, pois ao fim ao cabo não estarão tão visíveis e não chocarão as pessoas – não haverá é praia, teremos que nos contentar com piscina, à semelhança do que acontece em muitos espaços nos Estados Unidos.
Do mal o menos… por enquanto.

(À partida pode parecer um contra-senso a publicação deste post em relação ao anterior, no entanto não é bem assim, dado que este texto já estava escrito antes da aprovação da praia da Iha Deserta, além de que aquilo a que nós nos referimos neste texto tem-se mantido até aqui e prevê-se que assim continue. Oxalá estejamos enganados e aqui comece a excepção que muda a regra. Isto como é óbvio não põe em causa a existência de mais uma praia de nudismo, que para nós sempre é uma mais valia para o mundo nudista.)

1 comentário:

  1. eu amo o nudismo masculino pois sou uma alma de mulher salve deus o natural da vida do amor a natureza

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