segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Direito à diferença
Muitas vezes ao olharmos à nossa volta e ao vermos as situações porque já passámos em praias legalizadas – o sermos observados ou até mesmo criticados -, e ao vermos as condições existentes para a prática do nudismo/naturismo e as diversas situações que lemos que alguns nudistas passam, nos faz pensar cada vez mais que ser nudista/naturista é ser diferente e muitas vezes é também ser descriminado ou criticado.
Se pensarmos bem podemos fazer uma comparação entre os nudistas e outros grupos que também passam por situações idênticas se não piores. Os homossexuais, as pessoas de cor, os chineses, etc, todos eles em algumas situações e com algumas pessoas também são recriminados e também existem preconceitos em relação a eles tal como existe em relação aos nudistas/naturistas. Algumas pessoas poderão pensar que esta comparação é um pouco excessiva mas se pensarmos um pouco podemos facilmente chegar a esta conclusão. Se não vejamos o que acontece quando se fala em nudismo/naturismo e a colagem que logo se faz ao carácter sexual, e quantos de nós não passaram pelo olhar de algumas pessoas que quando sabem que fazemos nudismo nos olham de uma maneira
que indicam o seu pensamento (“este tipo deve ser depravado, exibicionista, tarado sexual”), e quando sabem que também os nossos filhos fazem nudismo ou encaram a nudez de maneira normal e que é muito natural andarmos todos nus em casa, o pensamento e muitas vezes o comentário vai para os problemas da mente que estamos a criar nessas crianças com este tipo de educação. Encaremos os factos muitas vezes somos descriminados e existem preconceitos em relação a nós, e isso pode-se provar mostrando a dificuldade que temos em podermos usufruir de espaços para o efeito com o mínimo de infra-estruturas sendo esses espaços obrigados a terem uma distância mínima das zonas de população, escolas, igrejas e outros centros, quando qualquer pessoa pode circular livremente em calções ou biquíni pela rua, sendo as praias têxteis muitas vezes dentro das próprias localidades ou até no centro dessas localidades (Cascais por exemplo).
Somos diferentes? Somos. Encaramos a nudez de maneira simples e sem tabus e não temos quaisquer preconceitos em relação ao corpo, pois sentimo-nos bastante bem com o que temos, mas como dizia uma campanha publicitária - todos diferentes, todos iguais. Por favor dêem-nos o direito à diferença.
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