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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Naturistas da Praia do Pinho queixam-se da invasão de pessoas vestidas movidas pela curiosidade‏

Post enviado por peladistas unidos e publicado em:
http://jornalobinoculo.blogspot.com/2010/01/naturistas-da-praia-do-pinho-se-queixam.html


Uma placa logo na entrada aponta as regras, entre elas, a que mais chama a atenção: a proibição do uso de roupas na faixa de areia. O recanto natural batizado de Praia do Pinho, primeira praia de nudismo do Brasil, perde aos poucos as características que trouxeram reconhecimento internacional. Há exatos 20 anos, amantes da liberdade e da natureza se despem para aproveitar o mar na praia agreste de Balneário Camboriú. Mas nunca tiveram tanta companhia de pessoas vestidas.

São curiosos que bisbilhotam a vida de quem quer apenas gozar a filosofia de vida de que é preciso tão pouco para ser feliz. A forte exploração comercial e conseqüente divulgação dos atrativos são fatores que podem estar contribuindo para a demanda de observadores, considera o secretário de Turismo de Balneário Camboriú, Osmar Nunes Filho. (...)

Postado por Itamar França

Ao ler este post veio-nos à memória um que nós colocamos neste blog à algum tempo (ver Caminhantes ou Mirones), em que referíamos o facto de sermos constantemente observados nas praias por pessoas que se deslocavam à praia de nudistas com o pretexto de um passeio à beira mar.
Mas esta situação tem contornos mais graves pois a praia do Pinho penso que seja de nudismo obrigatório, diferente do caso das praias nudistas portuguesas, que são de nudismo legalizado e não obrigatório.
Logo quem lá vai sabe o que encontra e para o que vai.

A questão é, que tomada de posição é esta, e qual o objectivo? E não nos digam que é só para poder ver corpos nus, pois hoje em dia através da net ou televisão isso facilmente é possivel.
Só se for para causar incómodo e pressionar.

Pressão só porque pode haver o pensamento em algumas cabeças que com circulação de têxteis em praias nudistas, alguns movimentos ou praias possam acabar pelo incomodo que isso possa causar.  

Mas incómodo só se for pela atitude e não pela nudez, pois os nudistas/naturistas estão no sítio certo para estarem nus e não vão para os espaços têxteis expôr a sua nudez.

O que acontece é que por vezes parece que quem tem o poder autárquico referente a esses espaços, por não querer ser associado práctica nudista/naturista nem aos seus movimentos, infelizmente não toma, nem quer tomar as devidas decisões para que situações idênticas não possam voltar a acontecer.
Pelo que temos tido conhecimento, no Brasil as coisas são bastante diferentes, e esperamos que isto tenha sido um caso isolado.
Em Portugal ainda nos falta alguns anos para conseguirmos abrir as mentes que continuam fechadas.

Entretanto quem vai a essas praias em vez de ir com o objectivo de ver corpos nus, ganhem coragem e experimentem despir-se, pode ser que gostem...

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